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Projeto de medidas socioeducativas realizam reunião em Guabiruba
12 de maio de 2023
Nesta quarta-feira, 10, o corpo de responsáveis pelo projeto de medidas socioeducativas da Guabiruba convocou uma reunião com algumas entidades da cidade com o intuito de cadastramento do seu serviço no projeto.
Na reunião estavam presentes entidades que foram convidadas para participar, sendo elas a Escola Municipal Paulo Schmidt, a Escola Reunida Municipal Cesário Régis, a Fundação Cultural, a Biblioteca e a Secretaria de Esportes. Na ocasião se fez presente também o CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente) para sanar as dúvidas referentes a inscrição das entidades.
As medidas socioeducativas já eram executadas no município, porem no final de 2022 o serviço passou por uma revisão no qual foi atualizado o plano municipal de medidas socioeducativas estando de acordo com a lei do Sinase. Sendo assim, a equipe foi ampliada com a contratação de uma coordenadora e pedagoga que juntamente com a psicóloga e assistente social executam as medidas socioeducativas (MSE).
Segundo Eliza Stedile, coordenadora do projeto “Estou imensamente grata pela presença de todos na reunião, uns não puderam participar mas estarei entrando em contato com eles em outro momento, e fico muito feliz em saber que estão dispostos a ajudar colocar esse trabalho em prática.”, afirma a responsável. “As vezes, só o que o adolescente precisa é alguém disposto a escutar ele, ter empatia com o mesmo e saber mostrar alternativas que o façam refletir, que o caminho a ser construído por ele só depende dele mesmo”, conclui.
“Conduzir o adolescente a uma medida socioeducativa é na maioria das vezes, o start necessário para a transformação do mesmo. No meu entender não é uma punição e sim a chance de reconhecer o ser humano que ele é, e deixa-lo saber que estamos do seu lado em busca do seu melhor.” ressalta Marcia Hochsprung Watanabe, secretária de Esportes da Guabiruba
Para Adriana Fornazarri, pedagoga presente na reunião “Considero um trabalho interessante e vejo que é uma oportunidade para que o adolescente se responsabilize e seja ressocializado na comunidade. Eu, como diretora fico feliz em fazer parte das entidades cadastradas, porem como tudo que é novo, deixa a gente com um pouco de anseio por não saber muito sobre o assunto, mas estamos sendo orientadas sobre o mesmo e vejo que é um trabalho gratificante. E penso que se nós como escola não estamos dispostos a ajudar e acolher esses adolescentes, quem estará?!”