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Escolas homenageiam mães
19 de maio de 2014
Várias escolas da rede municipal de ensino homenagearam as mães pela passagem do Dia das Mães, comemorado no início de maio. Uma delas foi a Escola Básica Padre Germano Brandt, no Aymoré, que reuniu em um evento 190 alunos e 150 mães.
A homenagem teve como tema Mamãe Coruja, com apresentações do Pré II a 8° série. O tema surgiu da fábula "A Coruja e a Águia", do escritor francês La Fontaine, também reescrita por Monteiro Lobato e outros autores. A diretora da escola, Fernanda Krempel Popper, conta que Mãe Coruja significa o verdadeiro amor de mãe, que não vê nos seus filhos nenhuma imperfeição.
“Designa uma mãe que alimenta, uma mãe zelosa, preocupada com os seus filhos e que os protege em todas as situações. O coração de uma mãe é o lugar mais seguro do mundo e se precisar acolhe seus filhos dentro dele. Diz um provérbio escrito na língua ídiche em Israel que Deus sabia que não poderia estar em todos os lugares, então criou as mães. O provérbio significa que o amor de Deus se manifesta através do amor materno e a dimensão que representa ser mãe é algo tão grandioso que nós como filhos só entendemos o dia em que nos tornamos pais”, pontua a diretora.
O evento contou ainda com a apresentação do Coral de Sinos da escola e distribuição de lembranças para as mães.
Confira parte do enredo da apresentação:
A Coruja e a Águia
— Oh águia, se vires uns passarinhos muito lindos em um ninho, com uns biquinhos muito bem feitos, olha lá não os coma, que são os meus filhos!
A águia prometeu-lhe que não os comeria; foi voando e encontrou numa árvore um ninho, e comeu todos filhotes. Quando a coruja chegou e viu que lhe tinham comido os filhos, foi ter com a águia, muito aflita:
— O águia, tu foste-me falsa, porque prometeste que não comias meus filhinhos, e mataste-nos todos!
Diz a águia:
— Eu encontrei uns pássaros pequenos num ninho, todos depenados, sem bico, e com os olhos tapados, e comi-os; e como tu me disseste que os teus filhos eram muito lindos e tinham os biquinhos bem feitos entendi que não eram esses.
— Pois eram esses mesmos, disse a coruja.
— Pois então queixa-te de ti, que é que me enganaste com a tua cegueira.