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Cerca de 60 pessoas reuniu-se na Câmara Municipal para avaliar a situação da saúde da cidade, do estado e do pais e refletir sobre as melhorias e o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A VI Conferência Municipal de Saúde teve como tema Democracia e Saúde e serviu ainda para a elaboração de propostas, construção das diretrizes do Plano Plurianual (PPA) e dos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde, no contexto dos 30 anos do SUS.

Durante o encontro, foram trabalhados três eixos: saúde como direito, consolidação dos princípios do SUS e financiamento adequado e suficiente para o SUS. Também foram eleitos delegados que irão participar das etapas estadual e nacional defendendo as propostas abordadas e aprovadas na conferência da cidade.

A psicóloga da rede municipal, Monica Colombi, abordou a importância de fortalecer o SUS. Disse que o Brasil é o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que tem um sistema único de saúde público e gratuito e que é necessário lutar par mantê-lo e melhorá-lo. “O nosso desafio é sermos guardiões da Constituição Federal na defesa do direito fundamental à saúde”, pontuou, apresentado que 75% da população brasileira utiliza o SUS e apenas 25% possui plano.

A secretária de Saúde, Patricia Heiderscheidt, lembrou que o SUS é modelo para o mundo inteiro e que, na prática, precisa da sensibilidade dos governos estaduais e federais para avançar. “Criar programas e ações impondo obrigações aos municípios sem o correspondente aporte financeiro estadual e federal tem sido prática comum nesses trinta anos de SUS, retratando uma realidade diferente daquela preconizada na sua origem. Precisamos chamar para a responsabilidade os gestores estaduais e federais e exigir que assumam seus atos e atribuições, pois a maior parte dos recursos está em suas mãos”, ressaltou.

A secretária tratou ainda sobre a necessidade de atualização da tabela do SUS, congelada há anos e enfatizou que no âmbito de Guabiruba, os recursos e as ações são tratadas com serenidade e responsabilidade. Elencou como avanços a transparência dos investimentos, disponíveis no site da prefeitura, informatização, que oferece agilidade e segurança aos dados dos pacientes, bem como o SISREG, o qual “veio para dar justiça na fila de espera, priorizando casos de maior urgência”.