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No último sábado, 8, o Salão Cristo Rei, no Centro de Guabiruba, foi palco de mais uma apresentação do Magia do Ballet 2018, com duas sessões do Espetáculo Paquita. A atração foi inspirada na obra homônima de Joseph Mazilier e Paul Foucher, de 1846, e contou a história de Paquita, criada por ciganos, que salva a vida do filho de um general francês, Lucien. Os alunos e os professores da Fundação Cultural de Guabiruba subiram ao palco determinados a apresentar ao público essa história, resultado de longos meses de aulas e preparação.

A peça é classificada como um “ballet-pantomima”, onde os dançarinos se manifestam por meio de mímica, gestos, expressões fisionômicas e corporais. Esse formato de ballet, que foi popularizado no século XIX, é considerado o modelo do Ballet Clássico.

No tablado, se viram passos sincronizados e atuações inflamadas, transmitindo sentimentos variados à plateia, formada em sua maioria por familiares e amigos dos bailarinos, como o pai da dançarina Beatriz, de 12 anos, Jair Habitzreuter. Acompanhado da esposa Adriana, estava orgulhoso em ver a filha no palco. “A Beatriz já faz balé na Fundação há cinco anos, para nós é uma honra depois de tanto trabalho e ensaios chegar ao final do ano e ver uma apresentação como essa. É emocionante”, relata.

O prefeito Matias Kohler prestigiou o evento também como pai. A filha Clara, de 10 anos, é uma das alunas da Fundação que subiram ao palco para se apresentar. “Não tem como não ficar emocionado ao ver a evolução que elas vão conquistando no decorrer do ano, superando seus próprios limites e nos presenteando com um espetáculo desses de fim de ano”, disse o prefeito, enaltecendo a valorização dos talentos da cidade na programação do Natal Mágico 2018.