Paixão e Morte de um Homem Livre começa com aulas, estudo e gravação

8 de agosto de 2018

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Quantos personagens podem ser interpretados em 19 anos de atuação no espetáculo "Paixão e Morte de um Homem Livre"? A profissional autônoma, Solange Aparecida Pessatti, custa para lembrar todas as histórias já vividas no palco por quase duas décadas. Recorda com carinho dos papéis de Nossa Senhora e, claro, a primeira vez que dividiu os holofotes com sua filha, Liz, ainda garotinha.

 

Para 2019, no entanto, Solange recebeu um novo desafio. É dela a responsabilidade de entreter o público após o silêncio comovente provocado pela morte de Jesus na cruz. "Inicialmente eu achei que seria fácil. Mas agora estou me dando conta da complexidade desta cena. Meu personagem se eleva pela mensagem que transmite", conta Solange.

 

Com o objetivo de explorar as possibilidades de interpretação através do corpo e da voz, Solange e mais de 60 atores voluntários do espetáculo passam, neste momento, por uma aula de teatro, ministrada pela arte educadora Jaqueline da Silva, através da Fundação Cultural de Guabiruba.

 

O projeto iniciou no mês de maio e toda semana reúne um pequeno número de pessoas, agrupadas por cenas similares, para este momento de preparação. "A proposta é fazer um trabalho de pesquisa corporal, seguido pelo estudo do texto e a gravação da voz em estúdio. Como o teatro não é apresentado ao vivo, é importante investir nesta definição e esgotar as possibilidades vocais e corporais que farão diferença na hora da gravação", explica a arte educadora Jaqueline da Silva.

 

Esta é a primeira vez que Jaqueline contribui com o espetáculo "Paixão e Morte de Um Homem Livre". Apesar de trabalhar há cinco anos na Fundação Cultural de Guabiruba e, em muitas edições, ser expectadora do projeto, ela garante que assumiu este desafio com alegria.

 

"Fiquei lisonjeada. Foi um convite inesperado, mas que aceitei com o coração aberto. É um projeto que faz parte da história da cidade e me sinto feliz por participar nesta parte de preparação corporal e também como auxiliar de direção de palco", conta Jaqueline.

 

A arte educadora explica que a mensagem transmitida em cena chega até o expectador através da voz e da imagem. Por isso mesmo se faz necessário refletir sobre diferentes formas de compor cada personagem. E quem interpreta o mesmo papel de edições anteriores, tem agora o desafio de procurar algo novo para esta construção.

 

"O que percebo é que as pessoas envolvidas têm muito respeito pelo projeto e sabem a responsabilidade que é produzir uma nova edição do teatro. Vejo uma empolgação muito grande, empenho e brilho nos olhos. É como se nem faltasse ainda um ano para esta realização", pontua Jaqueline.

 

O espetáculo

A edição de 2019 do espetáculo "Paixão e Morte de Um Homem Livre" está sendo preparada desde setembro de 2017. Marcelo do Nascimento foi reeleito presidente da Associação Artístico Cultural São Pedro (AACSP), entidade realizadora do evento. O roteiro, com pouco mais de duas horas de duração, foi escrito por Marcelo Carminatti e a direção geral do espetáculo agora é responsabilidade de Rejane Habitzreuter Schlindwein.

 

"Fechamos o primeiro grupo de trabalho, com 68 atores que terão fala e passam neste momento por ensaios, estudos e gravações. Em breve estaremos lançamento oficialmente o espetáculo, mas o que posso adiantar é que será emocionante. A nossa preocupação é com a religiosidade e a expectativa é que todos saiam levando a mensagem anunciada por Jesus", enfatiza o presidente da AACSP, Marcelo do Nascimento.

 

Texto e Fotos: Guédria Motta/ Ideia Comunicação

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