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A Escola Municipal de Educação Básica Osvaldo Ludovico Fuckner amanheceu na quarta-feira, 26, com um brilho a mais. Não pelo sol que refletia no papel laminado e no colorido dos balões que decoravam a escola, mas pelo envolvimento dos 500 estudantes que com explicações, gestos e interpretações apresentavam seus trabalhos na VI Feira Multidisciplinar, evento realizado anualmente na instituição de ensino.  

Em cada sala de aula havia um universo a ser desvendado. Os pequenos, com seus bichinhos de estimação, explicavam a classificação e o alfabeto dos animais com o cuidado de lembrar a importância de proteger a fauna. Os estudantes de séries mais avançadas retornaram ao tempo dos grandes cientistas para resgatar os principais pensamentos da época e investigar os instrumentos de tortura medieval para então elaborar seus trabalhos. Outros estudaram a América Andina e temas como Matemática, Esporte, Língua Inglesa e Sustentabilidade. Até o famoso cartunista Maurício de Sousa foi lembrado na Feira. Coordenado pela professora de Língua Portuguesa, Marilia Haag Holpers, um grupo de alunos interpretou histórias da Turma da Mônica.  

Foram mais de dez diferentes trabalhos exibidos durante todo o dia para os estudantes de escolas visitantes e para a comunidade, formada principalmente por familiares dos alunos que residem no bairro Lageado Baixo. “A gente estudou os equipamentos de tortura e como se vivia naquela época para poder explicar”, disse o estudante da 6ª série, Andrei Souza, 13 anos, que iniciava sua apresentação a cada novo visitante que chegava. 

A preparação dos alunos foi elogiada pelo pai de dois estudantes, Rogério Rosa, que gostou também da dinâmica da Feira. “Está muito bonito e os alunos e professores estão de parabéns. Isso é interessante, pois é mais uma maneira para aprenderem”, declarou. De acordo com o diretor da escola, Alfred Nagel Neto, o objetivo da Feira é expor os trabalhos interdisciplinares e mostrar a capacidade do estudante. “Os trabalhos envolvem todas as disciplinas que formam o currículo escolar e a Feira nada mais é do que a teoria colocada em prática. É um momento que os pais vem para a escola e há uma boa participação da comunidade”, afirmou.  

Publicado por: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Guabiruba