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Gravações do Espetáculo Paixão e Morte de Um Homem Livre na reta final
1 de novembro de 2016
Em 2017 Guabiruba será palco para mais uma emocionante realização do Espetáculo Paixão e Morte de Um Homem Livre. Produzido pela Associação Artístico Cultural São Pedro, o espetáculo será apresentado em duas datas, na Quinta e na Sexta-Feira Santa, dias 13 e 14 de abril, em uma grande estrutura montada no pátio e jardins da Igreja São Cristóvão, bairro Aymoré. E para que o espetáculo seja apresentado com perfeição, diversas etapas de produção estão em andamento. Uma delas, aliás, está prestes a acabar: a gravação do teatro por parte dos 64 atores com fala.
De acordo com o diretor teatral Marcelo Carminatti, a opção de gravar todas as falas e diálogos surgiu na época em que o espetáculo tomou grandes proporções, e passou a ser apresentado no bairro Aymoré. "Começamos a gravar por questões técnicas, já que nosso teatro acontece ao ar livre. Para usar microfone de lapela ou mão ia acabar com o teatro. Fizemos ensaios com microfones assim e só o vento passando na caixa de som, já atrapalhava. É um espetáculo que precisa ser ouvido claramente, não pode ter interferências. Então optamos em gravar todos os diálogos, para levar ao público uma apresentação digna da história que estamos contando", explica.
As gravações iniciaram em meados do mês de agosto e devem ser finalizadas já na próxima semana, início de novembro. O Studio K16, de Guabiruba, é o responsável por toda captação de áudio e montagem das gravações, sendo 30 cenas no total. "Cada ator que vai interpretar um personagem com fala, recebeu uma pesquisa de quem era a pessoa na época. Então o ator não está apenas dentro do seu texto, mas dentro da história e dentro do personagem. É o momento de parar de pensar Guabiruba 2016, para pensar no ano 33 depois de Cristo, com roupas pesadas, com falas e costumes diferentes", enfatiza Carminatti.
Em 2017, o Espetáculo Paixão e Morte de Um Homem Livre será narrado por Maria, mãe de Jesus. A proposta é emocionar o público através do olhar de Maria, o olhar de mãe, que conhece seu filho mais do que ninguém. "Eu acredito que se você quer conhecer alguém na intimidade, é só perguntar para a mãe dele. É a mãe que vai saber quando nasceu o primeiro dente e quando caiu, as manias, os gostos, as histórias mais diárias, o sabor da comida, as preferências, tudo. Quero trazer essa emoção, fazer os filhos pensarem em suas mães, e as próprias mães se identificarem com Maria no cuidado de seus filhos", comenta o diretor.
Já na próxima semana a AACSP realiza uma reunião com todos os atores e figurantes que atuarão no espetáculo, a fim de passar informações e detalhes dos ensaios gerais, já no palco montado no Aymoré, que têm início no dia 5 de março de 2017.
Texto: Ideia Comunicação