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Está cada vez mais difícil arranjar uma desculpa para não praticar uma atividade física. Em Guabiruba, toda quinta-feira são oferecidas aulas gratuitas de dança (ritmo) e ginástica (circuito) no Ginásio Municipal João Scheffer às 8h30 e 14h e no salão da Capela São Vendelino, no Lageado Baixo, às 15h30. É só chegar com roupa confortável, garrafa de água e muita força de vontade. O resto fica por conta da educadora física do Núcleo de Apoio à Saúde da Família – NASF, Eduarda Schweigert. É ela quem comanda, por uma hora, a queima de calorias e a descontração dos participantes, formado quase que exclusivamente por mulheres.

O Programa Eu Quero Viver Bem é oferecido pela Prefeitura de Guabiruba, por meio da Secretaria de Saúde e NASF, e surgiu com o objetivo de proporcionar à comunidade práticas corporais que promovam saúde e qualidade de vida. Crianças, jovens, adultos e idosos participam das aulas. Mães e filhas, inclusive.

Daiane Silva, 33 anos, leva junto a Isla, de 3 aninhos. Isla já virou a mascote da turma vespertina do Centro formada por aproximadamente 20 pessoas. “Eu amo. Não perco nenhum dia e trago a Isla, que faz as atividades também, mas claro, no ritmo dela”, conta a mãe Daiane, que considera o programa muito importante. “Moro em Guabiruba há seis meses e com essa atividade consegui me enturmar, além de cuidar da saúde”, reforça.

Há dois meses as aulas são oferecidas e as pessoas podem começar a participar das atividades a qualquer momento. 

Pesquisa norteou a escolha e horário das atividades

Antes das aulas serem oferecidas à comunidade, a Secretaria de Saúde realizou uma pesquisa com as famílias via agente comunitário de saúde. A educadora física relata que nesse questionário foi respondido que tipo de atividade física a pessoa gostaria de fazer e em qual horário. “Com as respostas obtidas, descobrimos que as modalidades que mais interessavam aos entrevistados eram dança/ritmo e ginástica/circuito”, pontua Eduarda.

Ela explica que a dança tem característica aeróbica, ou seja, é uma atividade corporal mais intensa embalada por diferentes ritmos musicais. “São atividades funcionais que utilizam o peso do corpo. Os movimentos são parecidos com os feitos no dia-a-dia. Essa modalidade trabalha a agilidade, coordenação motora, ritmo e noção de espaço-temporal”, detalha.

Segundo Eduarda, a ginástica e o circuito são atividades mais localizadas, com alguns pesos e materiais. “Estão mais voltadas ao trabalho de força e tônus muscular. Utilizamos materiais como colchonetes, tornozeleiras, halteres, bola suíça, estepes, entre outros”, frisa.

Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone 3354-2395 com o NASF.